Durante muito tempo eu tinha uma crença.A de viver para que os outros estivessem bem.A viver sempre para pensar que os outros gostavam de mim, a viver genuinamente junto das pessoas que achavam a Fi, alguém para todas as horas.Confesso que gostei de tudo isso.De que ao me conhecerem verdadeiramente me achassem uma porreira.Não me importei, então eu deixei-me ficar á espera que tal crença ,me salvasse, esperei, como um velhinho num jardim da mesma forma que passa uma tarde, esperei dias, de forma quieta, não revoltada uma resposta.Essa resposta nunca chegou até hoje.Estava a escrever, com um post-it á minha frente que dizia: "Não esquecer:ser feliz", só agora me apercebo que devia ter reproduzido os post-its. colar no frigorífico, no tecto, em todas as parede,s na escova de dentes, e até na testa.
Hoje percebi isso, quero mais.Mais do que estar quieta á espera, quero correr, quero respirar aquele ar quente como hoje no jardim da Covilhã á 1 da manhã, quero estar nos lugares, e não quero comprometer a minha bondade com ninguém.
Segundo o jogo, com um copo na mão dizemos uma verdade, e quem já tiver feito tem de beber.
Por isso, hoje se fizesse o jogo do nunca nunca contigo, seria assim:
"Eu nunca, nunca fiz amor contigo" (bebo)
Irei ver o por do sol
Porque aqui é o meu blog, aqui me despeço de ti