quinta-feira, outubro 28, 2010

http://purpurinasrosa.blogspot.com 

quinta-feira, junho 24, 2010

Horas certas

Adorava sentir a mecânica do teu coração que ás vezes funciona como um relógio.
Sentir o tic-tac
E ter a certeza que despertas nas horas certas.
Esse teu coração, que ás vezes parece ter falta de pilhas, outras que parece acelerar e viver as coisas com tanta fugacidade

Quando?Quando paramos o tempo os dois?

O teu lugar

O que queres que eu faça?
Descobre o teu lugar no meu coração, o que querias já está ocupado (...)

quarta-feira, junho 23, 2010

Quando...

Quando estivermos todas juntas.
Quero juntar os nossos sorrisos.
E guarda-los na minha mente, para sempre.

(: esse vai ser "o" jantar


Onde moram, todas as possibilidades

Agrr

Tipo de pessoas que não deviam existir:


As que não f**** nem saem de cima!
Entendam o que quiserem!

A mim não me surpreende.

A mim não me surpreende.
Parece-me evidente.
Durante todo o tempo pareceu-me evidente que quisesse saber o que aconteceu, só me entristece saber que fui a única.Nós muitas vezes acreditamos no que é mais fácil.
Só que houve um momento que me pareceu que não valia a pena, não porque eu sou melhor, não porque alguém o é.Só porque, o que reconhecia nas coisas, já fazia parte de uma realidade que eu não conhecia.
Sei que um dia vou perceber o meu erro, e se calhar culpar-me por ele.Vou encontra-lo onde eu menos espero.E vai ser um erro flagrante.
Sei que cresci.
Cresci da pior forma, não de forma esperada ou natural. Mas forçada.E muitas vezes olhei para o lado e vi um circo de pessoas que eu própria montei.
Durante estes anos, não te substitui, porque é totalmente impossível.Não falei de ti aos quatro ventos, como?Se eu nem sabia de ti.E mais que isso não acreditei em tanta coisa que me parece impossível.
Afastei-me quando vi novamente o circo montado, o diz que disse a fazer outra vez danos, e afastei-me ainda mais porque nós, eu e tu, nem o montamos nem fizemos qualquer numero de circo, foram os outros (quero acreditar que sim).
E ainda mais, que um dia as consciências piquem tanto ás pessoas, que lhes façam tantos danos, que as tenham de limpar.Ir para a Covilhã, sozinha, fez-me limpar os olhos, por mais que tenha custado, reconstruir-me.
E ainda te digo mais, sei hoje, que há pessoas que não valem a pena, que não me vão ver nunca nem um esforço para lhes ler o que quer que seja, e para ser a amiguinha que nunca tiveram, aliares, nunca me fizeram falta alguma, e o melhor de tudo, é que o sabem e ficam tão desnorteadas que nem sabem o que fazer.Tu não.Tu não fazias parte desse saco, jamais o fizeste. 
Mas isto são só crenças.Eu nunca me esqueci de nada.Mesmo quando de Setembro a Novembro passei os piores dias da minha vida, e ambas nos esquecemos de coisas.
"No momento em que paramos a pensar se gostamos de alguém, já deixamos de gostar dessa pessoa para sempre."







SUMMER

Ainda bem na mesma.

Não tenciono correr atrás de ninguém.
Já preenchi o sitio onde pretendo ficar.
Quieta, á espera que os outros la venham ter.
Já lá estão aqueles que querem ficar, e quem não está lá não faz falta.
Se me deres flores de todas as cores, vou gostar.Se me surpreenderes com afectos, e formos passear a sítios bonitos, vou contigo .Se o meu telemóvel tocar quando eu não esperar e sejas tu, ainda bem.
Se não?
Ainda bem na mesma.

terça-feira, junho 22, 2010

Como te sentis-te?

"Se eu te disser que nas duas noites a seguir eu não conseguia dormir, com falta de algo, que até então não me faltava isso responde?Ou se te disser (que logo eu) nem consigo explicar, e que bastava adormeceres e não ter acontecido nada que era o mesmo, tudo porque, a parte que mais gostei não foi a que me beijas-te ou tocas-te, foi a que pude estar protegida, quando me fazias festinhas, contigo não precisei fingir, e algo em mim despertou essa noite.Numa palavra: Senti-me única, é um privilégio sentirmos-nos assim e se tivesses alguém eu deixava de ser única e tudo deixava de fazer sentido"

Pelas minhas contas...

Estar sozinha.Não é o mesmo que estar disponível.(Digo eu)

Ficar!


A pouco e pouco comecei a perceber que não há respostas para tudo. E as poucas que existem, ou são erradas ou são absurdas.

Sempre as tentei responder, sempre tentei justificar as tuas atitudes, preencher as tuas ausências com outros sentimentos.Foi como se tentasse remendar as tuas palavras, fazer com que fiquem macias ao toque, sabes o que me custou tratar as tuas palavras? Justificar as tuas ausências?Não podes imaginar!
Enquanto isso tinhas-me ali, sempre.
Sabias isso, tinhas a certeza legitima que eu não me deixava ir com ninguém, que eu não levantava voo e ia passear com ninguém nas estrelas, porque sem ti não fazia sentido.
Só que eu nunca soube que estavas presente, e foi ai que a cobardia começou a aparecer.
Cada vez que eu tentava seguir, construías um muro á minha volta de afectos, agarravas a minha mão para não me deixar voar, argumentavas com palavras, que faziam todo o sentido.
A pouco e pouco, comecei a não ter resposta para tudo...
Porquê ficar?



Existe uma felicidade condicionada

Existe uma felicidade condicionada.
E uma confiança desmedida.(em nós e em quem amamos)
Tenho falado com pessoas que me tem dito, que assim é.Que se habituaram a viver num núcleo, com umas quantas pessoas, e quase nada as abala.
No fundo não queria que fosse assim, mas no entanto, sei que temos que guardar e rotular as pessoas como se fosse em frasquinhos:
Fransquinho das pessoas que importam
Fransquinho das pessoas que importam muito
Fransquinho das pessoas inteligentes
Fransquinho das pessoas que temos de aturar
Fransquinho das pessoas em que depositamos todos o nosso amor.
A grande ausência é sentida no fransquinho das pessoas que não valem a pena, que criticam para o ar, que nem sequer tem moralismo para falar, ou outro, para aquelas pessoas cuja maldade é uma constante.

Acho que esse frasquinho, se partiu em mim há muito.
E se por um lado é bom, não conservo em mim, grandes sentimentos de raiva, por outro lado essas pessoas pela parte que me toca nunca terão o que merecem.

segunda-feira, junho 21, 2010

Para ti...

Se não estiveram perto de mim no ultimo ano.Não conseguem imaginar o que senti.
Se não me viram falar com palavras embrulhadas e os olhos cheios de lágrimas no ultimo ano, não fazem ideia do que pude sentir quando falava de ti.
Das lágrimas que agora me caem, e que nem me esforço por controlar.
Nunca pude imaginar que a pessoa que mais me fez falta viesse ao meu blog, e que se lembrasse como eu, das coisas que passamos.

O que senti nestes últimos anos, não foi saudades, foi mais que isso.Senti uma profunda falta.Como se nos momentos importantes na minha vida houvesse sempre uma cadeira vazia, á tua espera, como se nesses mesmos momentos eu tenha sentido uma enorme revolta, e me tenha perguntado "o que nos aconteceu?".Se mesmo quando era suposto, eu ficar revoltada e andar para ai a dizer isto e aquilo, lutei tão pouco e acabei por aceitar o nosso afastamento.Porque, ao contrario do que possas pensar a culpada era eu.Eu sentia-me assim!
Sentia ainda mais, que podia perder toda a gente mas a ti não.
Sentia que se te acontecesse uma coisinha que fosse, de mal, eu morria.
E quem me conhece sabe, que não é fácil eu por aqui o meu coração.
Mas se já o fiz tantas vezes, porque não fazê-lo por quem esteve ao meu lado tantas e tantas vezes.
Durante este tempo, quis tanto saber os porquês, quis tanto que soubesses que gostava de ti, que não me importava de que o resto do mundo não estivesse lá, mas tu tinhas que estar.
Depois acostumei-me sabes?
Continuei, sem me questionar, com muita magoa.

Sabes o que sempre me magoou, acho que a culpa não foi nossa, só que não te perdi assim tão facilmente (fui eu que te perdi), e mais que isso, nós vivemos coisas que mais ninguém viveu, que por mais que tente aqui explicar, só tu as sabes reconhecer.

Este é o meu blog, 
e por ser meu,
quero que saibas para sempre:Foste a pessoa que mais me fez falta.A que mais tinha de estar.Foste a minha melhor amiga.E quero, para sempre que estejas bem.Como sempre quis.Nunca deixei de pensar em ti, e de ter saudades, como nunca deixarei.Foi contigo que passei os momentos mais felizes da minha vida.Era contigo que tudo encaixava como peças de um puzzle.E isso, fora de coisas, ninguém consegue destruir, nem nunca vai conseguir destruir, venha quem vier.
Para ti,porque o pior que me podia acontecer era não te lembrares de nós,
Assinado: Né



Chama-lhe...

Distorces a realidade, teimas em virar a verdade do avesso.È por isso que eu ainda não parti.

Chama-lhe cobardia não me importo.Eu chamo-lhe porto seguro.

domingo, junho 20, 2010

****** diz:

****** diz:
 olha
 nc deixes e d escrever no blog
 pk mesmo k nunca mais seja possivel estarmos juntos
 quero continuar a ler-t


È por isto!: D


Não digas nada

Sinto a tua falta.
Mesmo passados estes anos.
Gostava de saber se te lembravas de nós.
Foi um bocadinho antes de entrarmos para os bombeiros.O comandante disse-nos que faríamos uma caminhada..Entendemos por caminhada uma voltinha, uma pequena volta no final do dia, a passo de velhinho.Quando demos por nós, já íamos com uns quilómetros, e já anoitecia, andamos e andamos...lembras-te de caíres?E eu dei-te a mão.Depois quando passávamos por o raio da linha do comboio fui eu que te dei a minha, demos as mãos como irmãs, e assim fomos o resto do caminho.Exaustas, mas vivas, sem mostrar nem uma pinguinha de fraqueza.
Foi assim tantas vezes, daquela vez que fizemos que estávamos a dormir...para não falarmos á mulherzinha.E quando o A. partiu foi a tua mão que tive.Foi contigo que chorei tantas vezes, que me ri.
E quando fomos aquele maldito acampamento, e alguem teve a brilhante ideia de sair á noite e andamos de tenda em tenda...
E naquele dia que juras-te que estarias comigo para sempre lembras-te?
Ou no outro e no outro...



Não digas nada, dá-me só a mão. Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega. Parece-te pouco mas basta-me.Da-me só a mão.

sábado, junho 19, 2010

Fora de prazo

Então gostas de alguém lá na tua escolinha?
Gosto!Do L.
Mas ele não gosta de mim!
Não? Porque?
No outro dia dei-lhe a mão enquanto os outros meninos estavam a jogar á bola, e ele deu-me um safanão!
Oh que otário!(não me contive)
Mas agora não podes desistir!
Oh sabes?Acho que os rapazes estão estragados!
Yaaap nem dúvides.
Mas olha temos de pensar as duas o que fazer!
Ajudas-me?
Conta comigo!

Antes sentia-me capaz de te dizer, "demora o tempo que quiseres"

Antes sentia-me capaz de te dizer, "demora o tempo que quiseres, passa tempo com as outras pessoas, vive a tua vida, esquece-te de mim, depois, quando te lembrares vem ter comigo que eu estou á tua espera, mesmo que demores muito, que te atrases que apanhes uma fila interminável (posso até imaginar que não vivemos no interior mas em Londres em hora de ponta, e que te acontecem mil coisas até chegar, que te arranjas para mim, vestes aquela t-shirt que eu adoro, com os tennis em ruínas, tão típico teu, que esperas até acabar aquela musica que gostas, ou que chovia tanto que não conseguias vir sem te molhares (mesmo que o dia seja de um sol quentinho)".Agora, agora não.


Outra forma

Quanto mais o tempo passa mais me apercebo que não deve haver muito espaço para ressentimentos da parte das pessoas, antes acostumava-me a desligar-me das pessoas que não valiam a pena.Agora apercebo-me que as cultivo. Que lhes faço um embrulhinho e as mando para perto.
A regra é:
Guardar os bons momentos num lugar que se justifique.
E sorrir ao recordarmos todos esses momentos, que foram bons e que passaram de forma a pertencer a um espaço muito especial.

O que as pessoas ainda não perceberam, é que guardar esses momentos (dentro de nós), nos faz crescer, e as vezes quando as pessoas pensam levar de mim algo mau, levam só um "tudo bem, continuemos?"
E ainda mais esse facto, não trás o perdão, a desculpabilização, e nem sequer o esquecimento.Trás apenas, uma boa forma de estar bem, e outra forma de ser feliz, ainda que separadamente.



Agora já consigo fechar os olhos.

Agora já consigo fechar os olhos.
E correr de olhos fechados.
Já não tenho medo da cabra cega, nem tem medo que me apanhes desprevenida.
Já consigo sentar-me no meio da estrada, (comprovado) e esperar que os carros venham para depois fugir.
Já consigo fechar os olhos.
E voltar, e rodar e rodar sem medo de cair.Sem medo que me pegues na mão.
Já me consigo deixar guiar por ti.
Onde vamos agora?

sexta-feira, junho 18, 2010

"Quero que a criança que fui, não se envergonhe do adulto que sou"

José Saramago

Saudades

È tão bom que nos digam "tenho saudades tuas", que sintam a nossa falta e desejem a nossa presença, ultimamente tenho tido esse privilégio tantas vezes.

quinta-feira, junho 17, 2010

Nunca deixes o que amas pelo que desejas porque o que desejas te deixará pelo que ama...

um dia...




As opções vão fazer sentido...

A nossa vez

A nossa vez chega sempre, tímida ou entusiasticamente, quando menos esperarmos, quando os outros menos quiserem.

quarta-feira, junho 16, 2010

Quanto mais...

Até quando magoarás pessoas que te amam?
Até quando essa tua infantilidade deixará de existir...
O pior de tudo, é que já nem pena tenho de ti..
Quando deixarás de mentir, de querer tudo e de não conseguir estar sozinho...
E quando as pessoas te matam dentro delas, será que nem um pedacinho dentro de ti se quebra...Tu és um nada que quer tudo
Um dia eu saberei as respostas, porque hoje tu não sabes que eu sei as perguntas...

Continuemos, separadamente

Obrigado por teres dito, obrigado por terem dito.
Passei anos a fazer festinhas na alma, a apaziguar o que não queria aceitar, muito menos o que queria ouvir.Talvez por isso nunca tenha feito a pergunta.Nunca tive coragem de perguntar.

Hoje disseram-me "o que não nos mata fortalece-nos", e hoje admiti a verdade.Sabem, já enfrento "o tourinho pelos corninhos", já consigo aceitar as coisas sem que o mundo me caia, já consigo erguer a cabeça, só a chorar uma lagriminha.

Eu só queria ter a certeza que aquele momento nosso não tinha sido de mais ninguem, agora?Agora está tudo bem.Já estás outra vez na minha cabeça, sem estar desfigurado, ou maltratado.

Continuemos, separadamente.



Com o coração

" - Adeus – disse a raposa. – Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...

- O essencial é invisível para os olhos – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que perdi com a minha rosa... – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

- Os homens já se esqueceram desta verdade – disse a raposa. – Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...

- Sou responsável pela minha rosa... – repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer."
"O Principezinho" de Antoine Saint-Exupéry
Já viste no que nos tornamos?Agora cobras-me coisas sem sentido.
Lugares que eu estou porque quero e posso, e que tu não queres que eu esteja e possa.
E se eu beijar alguém, se eu estiver efectivamente com alguém.Antes, era só mais alguém.Agora fazes um filme com realização barata, e sem sentido.
O que é feito de ti?O que é feito daquela pessoa que conheci e já não encontro em mim.Depois de tanto tempo deu-te para isto.
Eu estou onde quero, já devias saber isso.A história como tu a queres contar agora, já teve um fim, já se perdeu.E a culpa nem sequer foi minha.Se tu quiseres podemos ficar a falar, eu de mim e tu de ti.Nunca mais vou falar de ti, nem tu de mim.

Let it slide overhead
When I believe in you my soul can rest
But our love is really love
It never fails but fail it does
When you shine like the sun
You see me only one, my only friend

terça-feira, junho 15, 2010

Sabe bem

Posso esperar mais um bocadinho?
Sem escolher um caminho, sem ter que dizer "é isto..."
Não muito tempo, apenas uns dias, uns meses...
(Sabe bem estar assim)

Never...(...)




You're never gonna be alone
From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall
When all I hope is gone
I know that you can carry on
We're gonna take the world on
I'll hold you till the hurt is gone

I'm gonna be there all of the way
I won't be missing one more day
I'm gonna be there all of the way
I won't be missing one more day

segunda-feira, junho 14, 2010

O meu lugar

Cria-se uma facilidade á volta das coisas que raramente nos inspira.
resolvemos as ditas coisas (entenda-se coisas como merdinhas que nos lixam), então resolvemos tudo para passar em frente, matamos um otário qualquer no nosso coração em nome de uma lei qualquer, e quando nos magoam ficamos em casa, perante paredes que não conseguimos transpor, ainda mais quando nos culpabilizamos.
Depois, há uma forma melhor de nos entender, vamos nós em busca do que queremos, fazendo de conta que amanha já não nos vamos sentir com medo.
Eu tive muito medo, agora a única coisa que tenho é sede de uma vida.
Se já viram o por do sol sem mais nada na mente então sabem do que falo, se já sentiram um arrepio de felicidade só por verem alguém estão completamente dentro do assunto, se já choraram por não encontrar um rumo também.
E então eis o que se faz: Juntam-se as possibilidades, analisam-se, caminha-se contra o vento (é mais divertido e faz o cabelo voar), corre-se nunca se para.Mandam-se lixar umas quantas pessoas, e diz-se "vão á vossa vida que eu vou á minha".
é ai que eu tenho estado.
Esta é a cor do laço que nos une, capaz, irreverente, e única..

Esta tua casa

Soube que eu teria sempre um lugar ao pé de ti, quando ao chegar não me forças-te a ficar.Ofereceste-me o que tinhas e ficas-te contente com o que eu tinha para te dar, não muito nada estável!Soube que devia ficar desta nossa maneira, leve e apaixonada.Agora sei que voltarei sempre atrás no que te diz respeito.Abris-te portas e janelas, fizeste chã, recebeste-me bem, ofereceste-me o quarto de hospedes e eu não aceitei mas prometi voltar.Foi assim, como se estivesse a entrar numa casa só tua, e tu me deixasses ficar.

-Acho  que os outros complicam de mais...
-Os outros são parvos, nós é que percebemos disto!(Deste-me um beijinho na testa e sorris-te)

motivos que justificam..

Tenho, cada vez menos necessidade de mostrar que estou bem.de acordar a pensar em mostrar que estou bem e me recomendo, agora, sou só eu e o espaço que está abrangido pela luz.

sábado, junho 12, 2010

Promete que não me prometes

Nós prometemos.
Prometemos que vamos a sítios que não vamos, dizemos coisas que não vamos cumprir.Não mentimos facilmente, nem prometemos em vão.
Mesmo que as promessas não cumpridas, saibam a descontrolo e a mentira.
"Vou amar-te para sempre"
"Nunca mais te vou deixar"
"Vamos ter uma casa com jardim e os filhos que quiseres"
"Vou fazer de ti o homem/mulher mais feliz do mundo"
"Nunca te vou magoar"
O nunca toma um sentido que nunca teve, grande e decisivo.
Prometemos porque as promessas fazem sentido no momento, fazem sentido porque temos a coragem de lhes prometer, e porque é isso que desejávamos aconteça o que acontecer, nem que seja para confortar alguém.E prometemos sem nós sentirmos necessáriamente obrigados a cumprir.
Eu já prometi, e não cumpri.
Já ouvi promessas que não foram cumpridas, mesmo que tenham aquele nome vulgar "juras de amor".
Depois cobramos as promessas depois do tempo, quando já não podemos cobrar, quando já nem conseguimos provar.
Só por isso,
I promise not to promise


Cuidado com aquilo que desejas...

sexta-feira, junho 11, 2010

Agora, já não preciso



Agora já posso ficar.Já não preciso de fingir que sou muito forte, nem sequer preciso de mostrar que me estou a defender, como fiz nos últimos tempos.
Posso dizer nomes que acabem em ...inho, fofinhos como antes.
Já não preciso de acreditar que nunca mais me vou magoar, porque vou e muito.Nem de me armar em sábia e pensar no que sofri.O que está perdido, perdido está.



quarta-feira, junho 09, 2010

in love and...

Eu ainda não olho em frente.Não olho porque tenho as pernas pesadas para andar, e por vezes sinto-me uma formiguinha a ir da África ao Japão.
Não olho porque me prendo.Porque ainda não tenho as ditas talas, e ainda pessoas me tocam no ombro e dizem "pissiiiiiiiiit", e me fazem olhar para trás.
Estou a encher como um balão (e não é por causa do chocolate), por causa de conseguir todos os dias um bocadinho mais desse futuro, enquanto escrevia, já passaram mais cinco minutos.